Uma pesquisa feita em 2023, mostrou que 56 de cada 100 mulheres que tiraram licença maternidade foram demitidas ou conhecem alguém que passou por isso na volta ao trabalho depois da licença. Especialistas no assunto apontam que a demissão após licença-maternidade é um caso clássico de discriminação,causando forte impacto emocional e físico nas mulheres nesse momento sensível de suas vidas.
Esse é o caso de uma advogada que foi demitida cinco minutos após retornar ao trabalho depois de voltar da licença-maternidade. Mesmo tendo sete anos de empresa, e de ser bem avaliada no trabalho, ela foi informada de que estava demitida e a justificativa foi que seu desempenho não era satisfatório. A profissional disse que começou a perceber sinais de discriminação quando anunciou sua gravidez. Ela evitava marcar consultas médicas durante o expediente para não causar desconforto, tentando manter uma imagem profissional irrepreensível. Ainda assim, ao retornar da licença-maternidade, foi dispensada sem sequer receber seus equipamentos de volta.